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"... O amor é a religião que vai transformar o mundo... o querer bem... o querer o bem do outro..." - Padre Fábio de Melo

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PROGRESSO E AMOR



Grande - é o avanço do progresso.

Maior - será sempre o amor que o ilumina.

Grande - é a inteligência dos que fabricam os pássaros metálicos que povoam os céus do mundo.

Maior - é a inteligência de quantos se utilizam deles para levantar a fraternidade entre os povos.

Grande - é a eficiência dos que engenham máquinas que eliminam as distâncias.

Maior - é o espírito de responsabilidade e entendimento daqueles que as dirigem favorecendo o trabalho.

Grande - é o raciocínio de quantos se dedicam à radiotelevisão, sustentando a informação rápida na vida comunitária.

Maior - é a bondade de quantos lhe manejam os recursos em auxílio da educação entre as criaturas.

Grande - é a força de quantos organizam as maravilhas da imprensa.

Maior - é o poder de todos aqueles que escrevem para instruir e reconfortar os irmãos em humanidade.

Grande - é a segurança dos que formaram o trator destinado a revolver facilmente o solo.

Maior - é o mérito de quantos semeiam com humildade e devotamento, formulando os prodígios do pão na mesa.

Grande - é a técnica.

Maior - é a compreensão.

Grande - é a cultura que ensina.

Maior - é a caridade que socorre.

Onde estiveres e seja com quem for, Ama sempre.

O progresso faz estruturas.

O amor acende a luz do caminho.

Por isto mesmo aprendemos a trabalhar e servir sempre, a fim de conquistarmos a felicidade maior.

Em verdade, perante Deus, por mais amplo o surto de evolução que nos caracterize a existência, não haverá progresso real sem a bênção do amor.


Emmanuel
Waldo Vieira
Livro: Companheiro

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/01/progresso-e-amor.html

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ESMOLA E CARIDADE



Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.

Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.

Exemplos? Eis alguns:

Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.

Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.

Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.

Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.

Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.

Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.

Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.

Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.

Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.

Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.

Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.

Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.

Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.

Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.

Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.

Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.

Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.

E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.

Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.

Porquê?

É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.

Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.

Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!

Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidos de espírito de renúncia para praticá-la.

Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."


Rodolfo Calligaris
Da obra: As Leis Morais

Extraído do site: http://www.vivendoemsintonia.com/2010/01/esmola-e-caridade.html

sábado, 20 de fevereiro de 2010

PROSSEGUE ENSINANDO



É decepcionante a reação dos que estão anestesiados pela ilusão diante das questões fundamentais do Espírito.
Hipnotizados pelos interesses exteriores, não possuem claridade psíquica para os valores íntimos.
Refugiados na couraça da indiferença, somente se sensibilizam com algo desde que possam retirar proveito pessoal, de ordem material.
Trêfegos, não se detêm, sequer, no exame da conjuntura da morte, de que se não podem evadir.
Frios, emocionalmente, para as realidades da alma, eliminam as possibilidades da sobrevivência e tentam aproveitar ao máximo o corpo somático e as questões que lhe dizem respeito.
São cadáveres que respiram, mortos para a inevitável realidade da vida.
*
Sobreviverão à própria morte.
Lamentarão o tempo e a oportunidade perdidos.
Não te é lícito, no entanto, desanimar, em razão do bafio que expelem, na indeferença de que dão mostras.
Eles ignoram o estado em que se encontram, tal é a fatuidade que os possui.
*
Prossegue ensinando.
De alguma forma já foste assim.
Atravessastes caminhos igualmente penosos, antes de despertares para as valiosas concepções da imortalidade.
Sem dar-se conta, as sementes que lhes entregaste com carinho e eles desconsideraram, sob o adubo da dor e irrigadas com as lágrimas, que a todos nos visitam, germinarão.
Nenhum bem se perde.
Há grãos que atravessaram milênios em tumbas faraônicas, ao lado de cadáveres dourados, ajaezados de jóias, e que voltaram a produzir, enquanto os que lhes foram depositários continuaram múmias...
As sementes de luz e de vida eterna que lhes ofertas, na tumba da presunção em que se encarceram, amanhã ou depois se transformarão nas estrelas rutilantes que lhes apontarão o rumo da noite por onde transitam, hoje hebetados.
Continua semeando como Jesus o fez, sem aguardares os resultados imediatos.

Paris, França - 04 de setembro de 1980

Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
Livro:Roteiro de Libertação

Fonte: http://www.vivendoemsintonia.com/search/label/REFLEX%C3%83O%20%2F%20ESTUDO%20%E2%80%93%20Divaldo%20P.%20Franco

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PÁGINA DE BOM ÂNIMO


Jesus é o escultor divino de nossa individualidade eterna.

Com o martelo da dificuldade modifica o bloco da ignorância em que jazem nossas possibilidades de sublimação; com o cinzel do sofrimento estrutura-nos os mais altos destinos.

Saibamos interpretar obstáculos, inibições, dores e provas, dissabores e lágrimas, por benditos desafios ao nosso próprio burilamento.

A Terra é a nossa escola.

A luta é o nosso caminho.

O trabalho é a nossa lição.

A experiência é o valor que adquirimos.

O amor é a nossa bússola no infinito de recursos em que se nos movimenta o aprendizado.

A morte ser-nos-à sempre o juiz imperturbável.

E sobretudo, não nos esqueçamos de que sendo o Evangelho o roteiro que abraçamos, o Cristo é invariavelmente o nosso Mestre.

Aceitamos, desse modo, a obrigação de fazer o melhor que pudermos cada dia e procurando Jesus em nossos pensamentos, palavras e acções, estejamos convencidos de que Jesus nos encontrará para alcançarmos enfim a suprema paz da suprema alegria!!

André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

DEUS NÃO DESAMPARA



"E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu". - (Apocalipse, 2:21).

Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não impede venhamos a examinar-lhe as expressões, compatíveis com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de ampliar-nos o progresso espiritual.

O versículo mencionado proporciona uma idéia da longanimidade do Altíssimo, na consideração das falhas e defecções dos filhos transgressores.

Muita gente insiste pela rigidez e irrevogabilidade das determinações de origem divina, entretanto, compete-nos reconhecer que os corações inclinados a semelhante interpretação, ainda não conseguem analisar a essência sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.

Se entre juízes terrestres existem providências fraternas, qual seja a da liberdade sob condição, seria o tribunal celeste constituído por inteligências mais duras e inflexíveis? A Casa do pai é muito mais generosa que qualquer figuração de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo pensamento religioso. Em seus celeiros abundantes, há empréstimos e moratórias, concessões de tempo e recursos que a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará.

O Altíssimo fornece dádivas a todos, e , na atualidade, é aconselhável medite o homem terreno nos recursos que lhe foram concedidos pelo Céu, para arrependimento, buscando renovar-se nos rumos do bem.

Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os poderosos auxílios do Todo-Poderoso, que se manifestam através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber.

Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Livro: Pão Nosso

Fonte:
http://www.vivendoemsintonia.com/2010/01/deus-nao-desampara.html

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

TOLERÂNCIA E COERÊNCIA



Emmanuel

Compreender o desculpar sempre., porque todos necessitamos de compreensão e desculpa,.nas horas do desacerto,. mas observar a coerência para que os diques da tolerância, não se esbarrondem, corroídos pela displicência sistemática, patrocinando a desordem.

Disse Jesus: “amai os vossos inimigos.

E o Senhor ensinou-nos realmente a amá-los, através dos seus próprios exemplos de humildade sem servilismo e de lealdade sem arrogância.

Ele sabia que Judas, o discípulo incauto, bandeava-se, pouco a pouco, para a esfera dos adversários que lhe combatiam a mensagem renovadora.

A pretexto de amar os inimigos, ser-lhe-ia lícito afastá-lo da pequena comunidade, a fim de preservá-la, mas preferiu estender-lhe mãos fraternas, até a última crise de deserção, ensinando-nos o dever de auxiliar aos companheiros de tarefa, na prática do bem, enquanto isso se torne possível.

Não ignorava que os supervisores do Sinédrio lhe tramavam a perda...

A pretexto de amar os inimigos, poderia solicitar-lhes encontros cordiais para a discussão de política doméstica, promovendo recuos e concessões, de maneira a poupar complicações aos próprios amigos, mas preferiu suporta-lhes a perseguição gratuita, ensinando-nos que não se deve contender, em matéria de orientação espiritual, com pessoas cultas e conscientes, plenamente informadas quanto às obrigações que a responsabilidade do conhecimento superior preceita.

Certificara-se de que Pilatos, o juiz dúbio, agia, inconsiderado...

A pretexto de amar os inimigos, não lhe seria difícil recorrer à justiça de instância mais elevada, mas preferiu agüentar-lhe a sentença iníqua, ensinando-nos que a atitude de todos aqueles que procuram sinceramente a verdade não comporta evasivas.

Percebia, no sacrifício supremo, que a multidão se desvairava...

A pretexto de amar os inimigos, era perfeitamente cabível que alegasse a extensão dos serviços prestados, pedindo a comiseração pública, a fim de que não se lhe não golpeassem a obra nascente, mas preferiu silenciar e partir, invocando o perdão da Providência Divina para os próprios verdugos, ensiando-nos que é preciso abençoar os que nos firam e orar por eles, sem contudo, premiar-lhes a leviandade para que a leviandade não alegue crescimento com o nosso apoio.

Jesus entendeu a todos, beneficiou a todos, socorreu a todos e esclareceu a todos, demonstrando-nos que a caridade, expressando amor puro, é semelhante ao sol que abraça a todos, mas não transigiu com o mal.

Isso quer dizer que fora da caridade não há tolerância e que não há tolerância sem coerência.

Psicografia do médium Francisco Cândido Xavier.

Psicografia do médium Francisco Cândido Xavier.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

TOLERÂNCIA E PAZ



Emmanuel

Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desenformado porquanto se aprendeste a servir, já sabes compreender.

Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras que revide que possam desapontar o interlocutor.

Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade.

Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.

No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará
para melhor as próprias disposições.

Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.

No trânsito público, não passe recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitarás discussões de conseqüências imprevisíveis.

Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te e a tolerância se fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos.

Psicografia do médium Francisco Cândido Xavier.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

AOS SOFREDORES ANGUSTIADOS



Emmanuel

Se bem fosse dada em caráter individual, respondendo ao apelo de um irmão aflito, de uma alma constringida fortemente na retorta da purificação, a mensagem que aqui inserimos, transmitida por Emmanuel, através do médium Francisco Xavier, em Pedro Leopoldo, fere com tanta precisão os pontos capitães da Doutrina Espírita, fazendo desta tão bela síntese, que comporta generalizada aplacação, isto é, que se torna de proveito real para a generalidade dos que, sofrendo, na existência atual, as conseqüências de seus dejetos em vidas anteriores, procuram angustiosamente um meio, um auxilio exterior, que lhes abram de vez e para sempre as tenazes da prova buscada, porque necessária a impulsionar a evolução descurada e, assim, retardada.

A sua publicação, pois, se recomendada e, como nenhum titulo lhe fora atribuído, por isso mesmo que ela apenas respondia, conforme dissemos, a um apelo individual, tomamos á nós pôr-lhe o que ao alto destas linhas está, por ser, ao nosso ver, o que melhor indica quais os que, principalmente, a devem ler, quais os que em mais larga escala podem beneficiar do que nela se contém.

Nota da Revista Reformador

Meu prezado irmão.

Que me ouça o Altíssimo, a cujo coração augusto e resplandecente, em o qual se contêm todas as excelsitudes do Cosmos, envio por ti a minha suplica fraternal.

Para cá das fronteiras da terra, os Espíritos, despojados das impressões carnais como que se despersonalizam, identificados nas essências sublimes do amor fraterno, laço sacrossanto que une todos os mundos e todas as almas. E’ por esse motivo que nos qualificamos de irmãos. De fato, todos o somos, sob as vistas amoráveis do Magnânimo Pai Celestial, já que nos ligam as mesmas aspirações ao Perfeito, palpitando em nossos corações a mesma partícula divina, que nos faz vibrar as almas do mais forte de todos os anseios: o de união ao Criador.

Até a mim chegou o apelo do teu coração dolorido e, se eu pudesse, arrancaria de ti as penosas impressões psíquicas, como se extirpa uma chaga.

Todavia, Jesus é o médico de todas as almas e sabe qual o tratamento que lhes convém; mas, em razão do nosso livre alvedrio, somos senhores do nosso próprio destino.

Depois de Deus, Ente Supremo, Absoluta Majestade do Universo, nada há, para os Espíritos, tão sagrado como o livre arbítrio. Dai a necessidade da iniciativa de cada individualidade, a bem da sua própria evolução. Afastar as possibilidades da auto-educação seria eliminar o progresso, seria despojar o ser de um dos seus divinos atributos, que é a liberdade. Da realidade desse asserto ressalta a ineficácia dos recursos da taumaturga, para a cura integral de uma alma enferma e abatida.

E’ á própria alma que compete, em meio das lutas ásperas e dos cruciantes amargores, nos quais está o preço de sua redenção, quando denodadamente suportadas, concatenar as suas energias latentes e as suas forças desaproveitadas para estabelecer o controle da sua existência temporária, corrigindo defeitos, dominando inclinações nocivas, envidando esforços para que a sua vontade se fortaleça, seu sentimento se eleve, sua mente se clarifique, integrando-se ela assim na harmonia dos seres e das coisas. Uma doutrina religiosa ou um bom alvitre são elementos de cura, mas não são a própria cura. A primeira a auxilia, porque ensina, esclarece, ilumina, conforta, representando para o coração angustiado um manancial de energias, onde as criaturas encontram forças para sustar os fracassos quais irremediáveis, as desgraças coletivas e para evitar a propagação de males e ruínas, paralisando o surto de resoluções inconfessáveis.

Isoladamente, porém, o Espírito, em qualquer plano da vida, tem de coordenar as suas possibilidades para o bem, para a luz, para o amor, em seu beneficio, fazendo das aspirações nobres e do trabalho proveitoso o santuário onde a sua mentalidade penetre diariamente para se purificar. Só assim conseguirá armazenar em si os grandes cabedais de energia, de fé e beleza moral, que lhe farão viver em correspondência com os planos superiores do universo, de onde lhe virão os primores intelectivos e sentimentais, como recompensa natural aos seus esforços.

Uma das mais proveitosas formas dos Espíritos se entregarem a uma atividade fecunda a prol do seu aprimoramento está na reencarnarão e elas a escolhem como o caminho mais fácil para a evolução necessária e a almejada ventura. Na plenitude da consciência, calculam as suas possibilidades e traçam um plano a que obedecerão rigorosamente e que constitue quais sempre um como mapa de trabalhos e sofrimentos.

Tomam a carne. Lutam e padecem. Suas provações parecem obedecer a um implacável determinismo e, com efeito, obedecem, porquanto foi o próprio Espírito quem traçou a senda que lhe compete percorrer, para vencer, dizemo-lo sem paradoxo, o seu próprio destino, transformando os acúleos da estrada em flores de evolução espiritual. Os bons desejos, a moral elevada, a confiança nos poderes superiores do Bem, as preces sinceras, se mantidas com perseverante vontade, lhe evitam os distúrbios psicológicos e as quedas, por pior que seja o caminho.

E’ por estas razões, estribadas na mais pura lógica, que não nos é possível modificar de vez o teu estado físico. expendemos as nossas mãos fraternas, amparamos-te com os nossos braços intangíveis, mas poderosos, e te indicamos a senda por onde chegarás á felicidade ou redenção: a misericórdia divina responderá aos teus apelos veemente.

Luta com abnegação e com heroísmo. Todos os homens nascem para triunfar da prova a que se submetem; toda carne está eivada de taras perniciosas; mas, será licito ao Espírito entregar-se-lhe á influencia, olvidando as noções da sua liberdade ativa?

Não.

O atavismo é um dos grandes escolhos que devem ser vencidos pelas almas, no trabalho da sua purificação. O Espírito, em qualquer circunstancia, é obrigado a preponderar sobre a matéria. Operando dessa maneira, o homem espiritualizará todas as suas células orgânicas, porque, se o objetivo da matéria é dar corpo e expressão ás vibrações do Espírito, a função da alma é apurá-la, santificá-la. Quando o homem compreender o alcance dessa realidade, as taras desaparecerão do planeta; por enquanto, porém, os desígnios divinos se utilizam delas como de elementos úteis nas batalhas morais que a humanidade sustenta em favor do seu aperfeiçoamento. A causa de todas as moléstias reside na alma; mas, infelizmente, as criaturas humanas, vivendo apenas entre efeitos, que são coisas transitórias e efêmeras da existência planetária, não vão ás fontes de origem escrutar a causa das dores que as afligem.

Para a enfermidade da alma, somente os remédios espirituais são aplicáveis; por isso é que te ofereço as minhas pobres palavras.

Muito perde o homem com a sua impaciência. Em face da imoralidade, deveria ele encarar cada vida como um dia de trabalho. Que tu saibas aproveitar o teu dia, purificando-te nos ideais e nos atos generosos, santificando-te em sabedoria e amor. Aprende a viver em contacto com todos quantos te rodeiam. A sociabilidade atenua os rigores da provação; a doçura e a afabilidade nos proporcionam novos elementos vetais. Insular-nos, em meio das fontes de vida que os cercam, constitue grande mal. Deus nos criou para que nos amassemos intimamente uns aos outros.

És incompreendido, torturado, ridiculizado ás vezes? Sirva isso ao teu progresso moral. Adapta-te ás formas de expressão dos que te não compreendem ainda e faze­lhes o bem que puderes.

Toda alma deve ser um foco atraente de virtudes. O maior mérito de um Espírito reside nas boas acões que levou a efeito a pról dos outros. No sacrifício está o segredo da ventura espiritual e, nos instantes amargos de ríspidas provas, refugia-te no templo augusto das preces fervorosas e veementes. Do Alto dimanarão radiosidades indefiníveis para o teu Espírito, que se sentirá reconfortado na jornada terrena.

Considera o objetivo do “CONHECE-TE A TI MESMO” e a tua mente, longe de ser atingida por vibrações de amargura, constituirá um refúgio luminoso de sagradas energias espirituais, onde outras almas buscarão conforto, coragem, luz e amor.

Fonte: Reformador – SETEMBRO, 1936

Responsável pela transcrição: Wadi Ibrahim

Revisada a ortografia original

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

CUMPRIMENTO DA LEI


Emmanuel

"Não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento.”

Companheiro inúmeros, em rememorando semelhantes palavras do Cristo, decerto, guardarão a idéia fixada simplesmente na confirmação doutrinal do Mestre Divino ante o ensinamento de Moisés.

A lição todavia, é mais profunda.

Sem dúvida, para consolidar a excelência da lei mosaica do ponto de vista da opinião, Jesus poderia invocar a ciência e a filosofia, a religião e a história, a política e a ética social, mobilizando a cultura de seu tempo para grafar novos tratados de revelação superior, empunhando o buril da razão ou o azorrangue da crítica para chamar os contemporâneos ao cumprimento dos próprios deveres, mas compreendendo que o amor rege a justiça na Criação Universal, preferiu testemunhar a lei vigente, plasmando-lhe a grandeza e exatidão no próprio ser, através da ação renovadora com que marcou rota, na expansão da própria luz.

É por isso que, da Manjedoura simples à Cruz morte, vendo-o serviço infatigável do bem, empregando a compaixão genuína por ingrediente inalienável da própria mensagem transformadora, fosse subtraindo a Madalena à fúria dos preconceitos de sua época para soerguê-la à dignidade feminina, ou desculpando Simão Pedro, o amigo timorato que abdicava última hora, fosse esquecendo o gesto impensado de Judas, o discípulo enganado, ou buscando Saulo de Tarso, o adversário confesso, para induzir-lhe a sinceridade a mais amplo e seguro aproveitamento da vida.

E é ainda aí, fundamentado nesse programa de ação-predicação, com o serviço ao próximo valorizando-lhe o verbo revelador que a Doutrina Espírita, sem molhar palavras no fel do pessimismo ou da rebeldia satisfará correntemente aos princípios estabelecidos, dando de si sem cogitar do próprio interesse, transformando a caridade em mera obrigação para que a justiça não se faça arrogância entre os homens, e elegendo no sacrifício individual pelo bem comum a norma de felicidade legítima para solucionar na melhoria de cada um de nós, o problema de regeneração da humanidade inteira.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O SAL DA TERRA



Jesus considera seus reais seguidores como o sal da Terra, porque eles devem dar sabor à vida e conservá-la, cuidando da pureza do seu pensamento.

O sal não se corrompe mesmo em contato com a poluição, e assim, deve ser o cristão, ou seja – bom no meio dos maus, justo no meio dos injustos, probo no meio da iniquidade, prudente no meio dos insensatos, altruísta no meio dos egoístas, virtuoso no meio de todos os vícios.

Porém, o sal deve ser utilizado na medida certa.

Para ser o sal da terra precisamos trabalhar para dar sabor à vida, construindo uma vida digna para todos. Esforçar-se para que todos tenham o suficiente para viver com dignidade.

O cristão deve ser conhecido pelo seu interior, ou seja, pelas boas obras, ações e atitudes.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

REFLEXÃO


LEMBRE-SE de que colhemos, infalivelmente, aquilo que houvermos semeado.
Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas do passado.
Fique alerta quanto ao momento presente!
Plante apenas sementes de otimismo e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

REFLEXÃO


ELEVE seu coração em prece!
Mas evite recitar fórmulas lidas ou decoradas.
Que de seu coração partam as palavras espontâneas, como você faz quando conversa com um amigo querido.
Prece não é obrigação que alguém desempenhe para "ver-se livre de um peso."
Ore fervorosamente, mas sentindo as palavras que profere, para que a ligação com as Entidades angélicas seja efetiva e real.
Faça da oração um hábito indispensável à saúde espiritual.

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

REFLEXÃO



NÃO desanime!
Aprenda a começar e a recomeçar.
Não se deixe arrastar pela indiferença: se caiu, levante-se e recomece.
Se errou, erga-se e recomece.
Se não consegue dominar-se, firme sua vontade e recomece.
Não desanime jamais!
Talvez chegue ao fim da luta cheio de cicatrizes, mas estas se transformarão em luzes, diante do PAI Todo-Compassivo.

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

REFLEXÃO



ESTUDE sua própria personalidade.
De nada nos valerá o conhecimento de todas as ciências do mundo, de tudo o que está fora de nós, se não conhecer-mos a nós mesmos.
Estude sua alma, que é seu verdadeiro eu, que se reflete em sua personalidade exterior.
Nosso corpo é a projeção de nossa alma.
Conheça a si mesmo, para viver uma vida consciente e feliz.

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

REFLEXÃO



SEJA alegre e otimista.
Não perca tempo em olhar para trás, para ver o que já fez.
Olhe para a frente e caminhe confiante e alegre, praticando o bem e ajudando a todos.
Dê a mão a cada criatura que se lhe aproxima, diga sempre uma palavra de conforto e carinho, tenha para todos um sorriso de bondade, e a verdadeira felicidade passará a constituir seu clima permanente de vida.

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

REFLEXÃO



NÃO pretenda que todos pensem como você.

Cada pessoa está num grau diferente de evolução, num degrau diverso da grande subida.

Ninguém possui a verdade total, porque a Verdade Absoluta e total é Deus, o Infinito.

Nenhum ser finito pode conter o Infinito.

Busque a Verdade para si mesmo, mas não obrigue ninguém a pensar como você, tanto quanto não gosta que os outros lhe controlem o pensamento.

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino

UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR



UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR


“Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas,
e elas me conhecem a mim.” João, 10:14


Para mergulharmos na mensagem de Jesus, é necessário entender a figura que usa. Pastor, é aquele que conduz as ovelhas e as leva a seu aprisco, reunindo-as. Jesus se intitulou nosso pastor, por ser o dirigente espiritual da Terra. Um espírito puro, designado por Deus para ser o Governador do nosso planeta, organizando cada passo, desde sua formação. Reencarnou uma única vez entre estas suas ovelhas, que somos nós, num sumo sacrifício, para nos trazer a Segunda Revelação da Lei Divina, acelerando nosso crescimento espiritual.

Entretanto, Jesus não proclamou nenhuma religião. Aos seus ensinamentos, chamou-se Cristianismo, cuja essência representa a mais bela forma de Amor. Sem cultos externos, sem dogmatismos, sem interesses materiais sobrepondo os espirituais, sem fórmulas, imagens, talismãs e sofismas, apenas tendo por base o amor a Deus e ao próximo, resume-se em fazer ao outro aquilo que gostaria que lhe fizesse.

Conhecedor do seu rebanho, ele nos recomendou: “Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.” (Mateus, 8:15).

Não obstante toda a clareza do ensino de Jesus, suas ovelhas, ainda imaturas espiritualmente, se rebelaram. Movidas pelo egoísmo e orgulho, pela necessidade de poder, de estar em evidência, criaram inúmeras religiões, com interpretações particulares acerca do Mestre, dividindo o rebanho. E assim permanecerão enquanto persistir o egoísmo na Terra.

No entanto, nosso mundo necessita evoluir na hierarquia dos mundos habitados, pois, assim como tudo na natureza, está também sob as Leis de Deus. Cumprindo naturalmente a Lei do Progresso, ele passará de Mundo de Expiação e Provas, a Mundo de Regeneração, quando então se dará a grande união. A Humanidade estará reunida em torno de seu único Pastor, que é Jesus, como está em João, 10:16: “...elas ouvirão a minha voz; então haverá um rebanho e um pastor.” Reunir em torno dele, significa praticar a justiça, o amor e a caridade, formando a verdadeira religião, chamada Fraternidade.


Artigo gentilmente cedido por
ANA DULCE PAMPLONA FRADE MADEIRA
Oradora, articulista e dirigente espírita.
Centro Espírita Bezerra de Menezes - Arcos - MG


Fonte: http://www.ger.org.br/um_so_rebanho_um_so_pastor.htm

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O FUTURO NO PRESENTE



O que importa antes de tudo é o momento presente.
O que foram nossos pais não tem importância: o que vale é o que você é agora.
O momento presente é o criador de seu amanhã.
Sua felicidade está baseada em seus pensamentos de hoje.
Somos escravos do ontem, mas somos donos do amanhã!
Preste muita atenção ao momento que passa, ao que você está fazendo AGORA, porque do "agora" depende seu "amanhã".

Minutos de Sabedoria - C. Torres PastorinoExcluir comentário

AVANCEMOS SEMPRE



Emmanuel

"Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina do Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas." - Paulo. (HEBREUS, 6:1.)

Aceitar o poder de Jesus, guardar certeza da própria ressurreição além da morte, reconfortar-se ante os benefícios da crença, constituem fase rudimentar no aprendizado do Evangelho.

Praticar as lições recebidas, afeiçoando a elas nossas experiências pessoais de cada dia, representa o curso vivo e santificante.

O aluno que não se retira dos exercícios no alfabeto nunca penetra o luminoso domínio mental dos grandes mestres.

Não baste situar nossa alma no pórtico do templo e aí dobrar os joelhos reverentemente; é imprescindível regressar aos caminhos vulgares e concretizar, em nós mesmos, os princípios da fé redentora, sublimando a vida comum.

Que dizer do operário que somente visitasse a porta de sua oficina, louvando-lhe a grandeza, sem, contudo, dedicar-se ao trabalho que ela reclama? Que dizer do navio admiravelmente equipado, que vivesse indefinidamente na praia sem navegar?

Existem milhares de crentes da Boa Nova nessa lastimável posição de estacionamento. São quase sempre pessoas corretas em todos os rudimentos da doutrina do Cristo. Crêem, adoram e consolam-se, irrepreensivelmente; todavia, não marcham para diante, no sentido de se tornarem mais sábias e mais nobres. Não sabem agir, nem lutar e nem sofrer, em se vendo sozinhas, sob o ponto de vista humano.

Precavendo-se contra semelhantes males, afirmou Paulo, com profundo acerto: - "Deixando os rudimentos da doutrina de Jesus, prossigamos até à perfeição, abstendo-nos de repetir muitos arrependimentos, porque então não passaremos de autores de obras mortas."

Evitemos, assim, a posição do aluno que estuda . . . e jamais se harmoniza com a lição, recordando também que se o arrependimento é útil, de quando em quando, o arrepender-se a toda hora é sinal de teimosia e viciação.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

ANTE O FUTURO



Emmanuel

Não adianta indagar do futuro, ociosamente, para satisfazer a curiosidade irrequieta ou inútil.

Vale construí-lo em bases que a lógica nos traça generosamente à visão.

Não desconhecemos que nosso amanhã será a invariável resposta do mundo ao nosso hoje.

E aos nossos pés a natureza sábia e simples nos convida a pensar.

O arado preguiçoso deve aguardar a ferrugem.

A leira abandonada receberá o assalto da planta daninha.

A casa relegada ao abandono será pasto dos vermes que lhe corroem a estrutura.

O pão desaproveitado repousará na sombra do mofo.

A fonte que se consagra ao movimento atingirá a paz do oceano.

A flor leal ao destino que lhe é próprio converter-se-á em fruto benfazejo.

A plantação amparada com segurança distribuirá bênçãos à mesa.

E o minério obediente aos golpes do malho transformar-se-á em peça de alto preço.

Sabemos, assim, que é possível edificar o futuro e recolher-lhe os dons de amor e vida.

Escolhe a bondade por lema de cada dia, não desistas de aprender, infatigavelmente e, com os braços no serviço incessante caminharás desde hoje, sob a luz da vitória, ao encontro de glorioso porvir.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Fonte: Correio Fraterno – junho, 1968

Responsável pela transcrição: Wadi Ibrahim

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

A VIDA VERDADEIRA



Emmanuel

"Somente fora da existência material podeis refletir acertadamente sobre a verdade.

Apenas a vida espiritual é verdadeira e eterna."

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm

A OUTRA VIDA



Emmanuel

"A vida no Além é também atividade, trabalho, luta, movimento.

A lei das afinidades a tudo preside, entre os seres despidos dos instrumentos carnais, e, liberto o Espírito dos laços que o agrilhoavam à matéria, recebe o apelo de quantos se afinam pelas suas preferências e inclinações."

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Fonte: http://www.mensagensespirituais.kit.net/index_arquivos/mensagens.htm
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