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"... O amor é a religião que vai transformar o mundo... o querer bem... o querer o bem do outro..." - Padre Fábio de Melo

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

NATAL É...



Natal é muito mais que enfeites, presentes, festas, luzes e comemorações...
Natal quer dizer nascimento, vida, crescimento...
E o Natal de Jesus tem um significado muito especial para o Mundo.
Geralmente não se comemora o nascimento de alguém que morreu há mais de dois milênios, a menos que esse nascimento tenha algo a nos ensinar.
Assim pensando, o Natal de Jesus deve ser meditado todos os dias, e vivido da melhor maneira possível.
Se assim é, devemos convir que Natal é muito mais do que preencher um cheque e fazer uma doação a alguém que necessita dessa ajuda.
É muito mais do que comprar uma cesta básica e entregar a uma família pobre...
É muito mais que a troca de presentes, tão costumeira nessa época.
É muito mais que reunir a família e cantar.
É muito mais que promover o jantar da empresa e reunir patrões e empregados em torno da mesma mesa.
A verdadeira comemoração do Natal de Jesus é a vivência de Seus ensinos no dia-a-dia.
É olhar nos olhos daqueles que convivem conosco e buscar entender, perdoar, envolver com carinho esses seres humanos que trilham a mesma estrada que nós.
É se deter diante de uma criança e prestar atenção no que os seus olhos dizem sem palavras...
É sentir compaixão do mais perverso criminoso, entendendo que ele é nosso irmão e que se faz violento porque desconhece a paz.
É preservar e respeitar a natureza que Deus nos concede, como meio de progresso, e fazer esforços reais para construir um mundo melhor.
O Natal é para ser vivido nos momentos em que tudo parece sucumbir...
Nas horas de enfermidades, nas horas em que somos traídos, que alguém nos calunia, que os amigos nos abandonam...
Tudo isso pode parecer estranho e você até pode pensar que essas coisas não têm nada a ver com o Natal.
No entanto, Jesus só veio à Terra para nos ensinar a viver, e não para ser lembrado de ano em ano, com práticas que não refletem maturidade, nem desejo sincero de aprender com Essa Estrela de primeira grandeza...
Ele viveu o amor a Deus e ao próximo...
Ele viveu o perdão...
Sofreu calúnias, abandono dos amigos, traição, injustiças variadas...
Dedicou Suas horas às almas sedentas de amor e conhecimento, não importando se eram ricos ou pobres, justos ou injustos, poderosos ou sem prestígio nenhum.
Sua vida foi o maior exemplo de grandeza e sabedoria.
Por ser sábio, Jesus jamais estabeleceu qualquer diferença entre os povos, não criou nenhum templo religioso, não instituiu rituais nem recomendou práticas exteriores para adorar a Deus ou como condição para conquistar a felicidade.
Ele falava das verdades que bem conhecia, das muitas moradas da Casa do Pai, da necessidade de adorar a Deus em Espírito e Verdade, e não aqui ou ali, desta ou daquela forma.
Falou que o Reino dos Céus não tem aparências exteriores, e não é um lugar a que chegaremos um dia, mas está na intimidade do ser, para ser conquistado na vivência diária.
E é esse reino de felicidade que precisa ser buscado, aprendido e vivido nos mínimos detalhes, em todos os minutos de nossa curta existência... 
Bem, Natal é tudo isso...
É vida, e vida abundante...
É caminho e verdade...
É a porta...
É o Bom Pastor...
É o Mestre...
É o maior Amigo de todos nós.
Pense em tudo isso, e busque viver bem este Natal...

Equipe de Redação do Momento Espírita.

Loreena McKennith - Seeds of Love

https://www.youtube.com/watch?v=BjlRlr_N0Gs

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

POR CRISTO

“E se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta.” — Paulo. (FILÊMON, 1:18.)

Enviando Onésimo a Filêmon, Paulo, nas suas expressões inspiradas e felizes, recomendava ao amigo lançasse ao seu débito quanto lhe era devido pelo portador.

Afeiçoemos a exortação às nossas necessidades próprias.

Em cada novo dia de luta, passamos a ser maiores devedores do Cristo.

Se tudo nos corre dificilmente, é de Jesus que nos chegam as providências justas. Se tudo se desenvolve retamente, é por seu amor que utilizamos as dádivas da vida e é, em seu nome, que distribuímos esperanças e consolações.

Estamos empenhados à sua inesgotável misericórdia.

Somos dEle e nessa circunstância reside nosso título mais alto.

Por que, então, o pessimismo e o desespero, quando a calúnia ou a ingratidão nos ataquem de rijo, trazendo-nos a possibilidade de mais vasta ascensão? Se estamos totalmente empenhados ao amor infinito do Mestre, não será razoável compreendermos pelo menos alguma particularidade de nossa dívida imensa, dispondo-nos a aceitar pequenina parcela de sofrimento, em memória de seu nome, junto de nossos irmãos da Terra, que são seus tutelados igualmente?

Devemos refletir que quando falamos em paz, em felicidade, em vida superior, agimos no campo da confiança, prometendo por conta do Cristo, porqüanto só Ele tem para dar em abundância.

Em vista disso, caso sintas que alguém se converteu em devedor de tua alma, não te entregues a preocupações inúteis, porque o Cristo é também teu credor e deves colocar os danos do caminho em sua conta divina, passando adiante.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Extraído de: http://anjo-de-resgate.blogspot.pt

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

AÇÃO DE PAZ


A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
Mas, será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum se desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou Ação de paz:
Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranquilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que, para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que, provavelmente, jamais aparecerão.
Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do Espírito.
Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinquência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.
As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.
Importante que, na busca pela paz, não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a nossa.
*   *    *
A nossa paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.
Se mantivermos acesa a chama da paz em nossa intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.
Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do livro Urgência, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM. Em 17.6.2013. 

"Deep Peace" Spiritual. Tribute to Bill Douglas
https://www.youtube.com/watch?v14A2z_1Sho=n

domingo, 30 de novembro de 2014

ELEVAÇÃO DA FREQÜÊNCIA VIBRATÓRIA

Descrição:


Exercício para aumentar a freqüência vibratória corporal e planetária. Ótimo para equalizar as energias negativas do lar, ambiente de trabalho, em fim de onde estiver. Mas lembre-se são exercício que auxiliam as nossas mudanças íntimas, e estas mudanças depende exclusivamente de nós mesmo, através de muito concentração e vontade de mudar para melhor. Ao refazer este vídeo, talvez por ter que repetir por várias vezes eu senti que o ar a minha volta melhorou muito. Então aconselho a fazer quantas vezes tiver condição.

Visitem o Blog http://targondarshan.blogspot.com.br para mais mensagens de Targon Darshan.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

HUMANIZAR-SE


O que difere o ser humano dos outros seres?
Talvez alguns pensem que a pergunta carece de propósito, pois somos tão diferentes dos animais.
Porém, se perguntarmos a um biólogo, esse diria que, geneticamente, pouco nos diferenciamos de inúmeras espécies animais.
Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant, o que nos distingue dos animais é a capacidade de nos educarmos, de nos tornarmos humanos.
Para ele, a nossa condição de humanos é adquirida, é conquistada pela educação.
Sem ela, diria Kant, estaríamos muito próximos dos animais.
Percebemos que, biologicamente, fisicamente, guardamos várias semelhanças às espécies animais que habitam o nosso planeta.
Porém, somos infinitamente diferentes deles, justamente porque não somos apenas um ser biológico.
Somos um ser espiritual, com a capacidade de nos educarmos, de alçar voos no rumo da humanização.
Educar é formar e transformar o homem, para que ele desenvolva todas as suas potencialidades e capacidades.
É pelo processo de educação que ganhamos sabedoria e angelitude.
Assim, à medida que investimos em nossa educação, não só intelectual, mas também moral, vamos progredindo, afastando-nos sempre mais da pura condição animal, cada vez mais humanos.
Não é raro encontrarmos pessoas com atitudes que se igualam, por vezes, a das espécies animais, pelo barbarismo, violência ou grosseria.
São almas onde o processo de educação ainda engatinha, ensaia os primeiros e vacilantes passos.
Outros apresentam grandes conquistas intelectuais, porém ainda com valores morais torpes e vis.
Esses desenvolveram sua humanidade em apenas um aspecto, esquecendo-se que também somos seres morais.
E há aqueles sábios em verdade, onde seus profundos conceitos e reflexões ganham coerência com atitudes nobres, pautadas no bem.
Esses são os que já deram passos largos rumo às potencialidades maiores da alma.
Considerando tudo isso, podemos pensar que nossa vida, nossa reencarnação é uma grande oportunidade de nos educarmos, de nos humanizarmos.
Todo o investimento que fizermos para desenvolver nosso intelecto, os estudos e conquistas acadêmicas, nos apoiam nesse sentido.
Porém, também são necessários esforços para adquirirmos e desenvolvermos valores morais.
Jesus, modelo e guia da Humanidade, tinha desenvoltura intelectual para travar diálogos de profundos significados com os mais sábios doutores.
E da mesma forma, a doçura de seu coração era capaz de curar as feridas da carne e as dores da alma de todos que o buscavam.
Por isso Ele é o grande modelo de homem integral para todos nós.
Não somente pleno de conhecimento e sabedoria, mas também sublime nos sentimentos.
Essas são as conquistas que nos aguardam, que esperam nossos esforços.
A larga estrada, que nos conduz, da simplicidade e ignorância até a angelitude e sabedoria.
Redação do Momento Espírita. Em 22.11.2014.

Michel Pépé - L'eau De Cristal
https://www.youtube.com/watch?v=WeRE9FSQDYE

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

DEUS E AS PROVAS


Muita gente se pergunta:
Que mal fiz a Deus para merecer tanto castigo?
Será que terei vindo ao mundo só para sofrer?
Perguntas feitas com a voz do desespero, da depressão, da revolta, deixando clara a ausência da indispensável compreensão do funcionamento das Leis Divinas sobre a Terra.
Criamos um Deus à nossa imagem e semelhança, fazendo-O vingativo, cruel, tirano.
Esquecemos do Deus Pai, carinhoso, atencioso, apresentado por Jesus.
Não nos recordamos do Deus Inteligência Suprema, do Deus soberanamente justo e bom, desvelado pela Doutrina dos Espíritos.
Ninguém sofre na Terra em função de castigo divino.
O que se convencionou chamar de castigo divino é, de fato, a manifestação do amor de Deus para com Seus filhos.
É este amor que lhes concede oportunidades novas para reaprender, para refletir e trabalhar por redimir-se.
Por outro lado, nenhuma alma se acha no planeta à revelia das celestes deliberações.
Então, todos os que na Terra se encontram hoje, estão por motivos ponderáveis, e ainda quando não consigam enxergar tais razões, estas não deixam de existir.
Importante, então, será desenvolver a consciência de que tudo o que sofremos durante a vida corporal tem um grave motivo perante as Leis de nosso Pai.
Cumpre-nos o esforço para o amadurecimento do intelecto e do senso moral, de maneira que passemos a refletir melhor sobre a ação de Deus em nosso campo de provações.
Provações não são manifestações de um Deus cruel, provocativo, conforme o pensamento imaturo pode ainda crer.
Provas são experiências requeridas ou aceitas por nós, que têm por objetivo proporcionar o crescimento espiritual.
E as expiações, nada mais são do que acertos que fazemos com as Leis que infringimos.
Se retiro algo do lugar - gero a consequência de recolocar na sua localidade original.
Se estrago, firo, rompo alguma coisa, gero consequentemente a obrigação, que é apenas minha, de consertar, curar e restaurar.
São mecanismos das Leis Divinas que buscam nos impedir de recair no equívoco, de trilhar caminhos que nos afastam de nossos maiores objetivos.
Nas Leis de Deus vamos encontrar sempre mecanismos de educação, e nunca de ódio, vingança e punição por si só.
Com certeza nos espantaremos, ao descobrir que as alfinetadas da vida, as dores, tragédias e incômodos, em sua grande maioria, são causadas por nós mesmos, aqui nesta encarnação.
Sim, de regra, as aflições com causa atual são em maior vulto.
Isto nos mostra que podemos reduzir grande parte de nosso sofrimento, se tomarmos atitudes enérgicas em relação à nossa postura perante o Mundo.
Deus nos dá os meios de conseguirmos pois, além de não desejar nosso mal, quer nossa felicidade, nossa maturidade espiritual.
*   *   *
Em O livro dos Espíritos, Allan Kardec classifica as causas de nossas aflições em duas categorias.
Explicam, ele e os Espíritos, que temos vicissitudes com causas atuais, isto é, consequências naturais do caráter e do proceder dos que as suportam.
E também as de causas anteriores, que são as dores que não encontram causa nesta existência.
Elucidam eles que, se as causas não estão na atual encarnação, estão no passado da alma, em outras vidas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Deus e as provas, do livro Em nome de Deus, pelo Espírito José Lopes Neto, psicografado por Raul Teixeira, ed. Fráter. Em 13.09.2010.

Michel Pépé : L'Appel Divin + Pure Lumière
https://www.youtube.com/watch?v=XBhIXZ7IxEc

terça-feira, 11 de novembro de 2014

MENTIRA É SEMPRE MENTIRA


Certa feita, uma revista de circulação nacional apresentou reportagem acerca da mentira, mostrando-a como um ingrediente fundamental do jeitinho brasileiro.
Mais ou menos no mesmo período, determinado programa televisivo ofereceu a oportunidade aos telespectadores de opinarem se um personagem deveria ou não mentir para vingar um crime do passado, ainda impune.
A mentira venceu por larga margem.
Isso demonstra como estamos nos habituando com a mentira e a estamos utilizando, em nosso cotidiano.
Mentimos para obter algum benefício, para preservação da nossa imagem, para evitar um sentimento de vergonha, por verdadeira covardia.
Assim, um amigo não diz ao outro o que realmente pensa e deseja dele.
Se o amigo possui defeitos, em vez de alertá-lo a respeito, bate-lhe nas costas e com uma frase reticente, permite àquele interpretar que tudo vai muito bem.
A mãe mente para o filho pequeno, afirmando que  volta, e na verdade se ausenta por longas horas.
Servem-se da mentira alguns que afirmam serem técnicos em tal ou qual área, não passando, na verdade, de meros aprendizes.
Utilizam a mentira aqueles que oferecem um produto como sendo de primeira linha, quando não o é. Mentem todos aqueles que fazem promessas, sabendo antecipadamente que jamais as poderão cumprir.
Natural que tal clima gere desconfiança e descrença, itens que presidem ao relacionamento atual das criaturas.
Há quem acredite ser normal a criança mentir e somente ser sintoma de enfermidade no adulto.
Contudo, o mentiroso é sempre alguém enfermo. E em razão mesmo de sua forma de proceder, se torna desacreditado, mesmo quando se expresse de forma correta e verdadeira.
Para quem está habituado à mentira, se torna muito natural alterar o conteúdo ou a apresentação dos fatos, manipulando-os ao seu bel prazer.
As raízes da mentira se encontram no lar instável, mal formado, quando não emanam dos conflitos da personalidade, que induzem o ser à fuga da realidade e ao culto da fantasia.
Faz-se imperioso que se estabeleça uma disciplina rígida na arte de falar, procurando repetir o que se ouviu exatamente como se escutou; o que se viu da forma mesma como aconteceu, evitando-se interpretar o que se pensa em torno do assunto, que nem sempre corresponde aos fatos. Esta é uma maneira de vital importância para se abandonar o vício da mentira.
Não há necessidade de mentir, e toda vez que nos servirmos da mentira, estaremos demonstrando um distúrbio de comportamento, que precisa urgentemente ser corrigido.
*   *   *
Mentir compulsivamente é um distúrbio da imaginação chamado mitomania.
A verdade deve ser sempre dita com naturalidade, sem alarde, mas na íntegra, jamais adornada de fantasias ou conclusões pessoais.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo O império das meias-verdades, publicado pela Revista Isto é, nº 1466 e no cap. 3 do livro Vida: desafios e soluções, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.Leal. Em 10.01.2009.

Ernesto Cortazar - Orchidea
https://www.youtube.com/watch?v=o4CT5bYFkeE

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ACOLHIMENTO QUE ARREBATA


Francisco de Assis, em seu tempo, revolucionou ideias e inaugurou parâmetros de comportamento.
Tinha uma forma toda especial de tratar com os deserdados da sorte, os pobres, os equivocados.
Conta-se que, certa feita, três ladrões que viviam atormentando a cidade de Monte Casale, foram pedir comida a Frei Ângelo. Ciente de quem eram e os danos que poderiam provocar, ele os afugentou.
Tão logo se fez a oportunidade, tudo narrou a Francisco, confiante de que receberia agradecimentos pelo que fizera.
No entanto, Francisco, de imediato, não concordou com essa atitude, pois não condizia com a proposta de amor dos Evangelhos e com os exemplos do Mestre Jesus.
Chamando os frades, a todos determinou outro padrão de tratamento para com os irmãos ladrões. Disse-lhes que, caso tornassem a encontrá-los, deveriam ter para com eles um procedimento diferente do comum das pessoas.
Propôs, então, que os frades adentrassem a floresta, onde costumavam se esconder os malfeitores, levando alimento e uma toalha, oferecendo a refeição, mais ou menos nos seguintes termos:
Irmãos ladrões, venham comer. Não precisam assaltar as pessoas. E quando assaltarem, por favor, não batam nelas.
O ritual deveria ser repetido dia após dia e, finalmente, quando conseguissem as presenças dos ladrões para a refeição, deveriam aproveitar para lhes falar de outra forma:
Irmãos ladrões, não seria melhor que vocês trabalhassem em vez de roubar? Podemos ajudá-los a arrumar alguma ocupação. Que tal?
A proposta de acolhimento e regeneração, nessa aproximação gradativa e singela, feita de forma sincera e interessada, acabou por convencer alguns dos ladrões a modificarem a sua vida, aderindo à proposta de amor e fraternidade pregada e vivenciada por Francisco.
*   *   *
É possível que, nos dias atuais, com tanta violência vigorando, a criminalidade alcançando patamares inimagináveis, nenhum cidadão se sinta seguro, a qualquer hora do dia ou da noite, nas ruas, nem em sua casa ou em seu local de trabalho.
Por isso mesmo, dificilmente buscaria um diálogo com malfeitores de qualquer ordem, até mesmo por temor à sua própria vida, pela sua integridade física.
Mas o exemplo vivenciado pelos frades, sob a batuta de amor de Francisco, pode nos servir para meditarmos a respeito de novas fórmulas de tratarmos com os que qualificamos de malfeitores ou criminosos.
Uma proposta de regeneração, de reeducação, iniciando pela conquista através da pedagogia do acolhimento.
Também uma maneira de nos conduzir a reflexões sobre nossa própria forma de tratar os malfeitores da nossa paz, os que nos causam problemas, levantam calúnias, estabelecem obstáculos na harmonia das nossas vidas.
Como poderíamos interagir de forma positiva com eles?
Talvez iniciando por não estabelecer sintonia com sua maldade. Depois, vibrando de forma diversa, endereçando-lhes, como resposta a suas agressões, o desejo de que se reabilitassem, que se dessem conta do desastre que estão causando para si mesmos.
Isso porque quem semeia ventos, colhe tempestades, já sentencia o provérbio popular.
Com certeza, essa nossa mudança de comportamento nos conduziria a melhores dias, a horas mais harmônicas e produtivas.
Pensemos nisso. Tentemos a proposta franciscana.
Redação do Momento Espírita, com base  em biografia de Francisco de Assis. Em 31.10.2014.
Fonte: http://www.momento.com.br

Michel Pépé - Terre Céleste
https://www.youtube.com/watch?v=5ETl3qCbVG0

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

GLÓRIA AO BEM


“Glória, porém, e honra e paz a qualquer que obra o bem.” —
 Paulo. (ROMANOS, 2:10.)

A malícia costuma conduzir o homem a falsas apreciações do bem, quando não parta da confissão religiosa a que se dedica, do ambiente de trabalho que lhe é próprio, da comunidade familiar em que se integra.

O egoísmo fá-lo crer que o bem completo só poderia nascer de suas mãos ou dos seus. Esse é dos característicos mais inferiores da personalidade.

O bem flui incessantemente de Deus e Deus é o Pai de todos os homens.

E é através do homem bom que o Altíssimo trabalha contra o sectarismo que lhe transformou os filhos terrestres em combatentes contumazes, de ações estéreis e sanguinolentas.

Por mais que as lições espontâneas do Céu convoquem as criaturas ao reconhecimento dessa verdade, continuam os homens em atitudes de ofensiva, ameaça e destruição, uns para com os outros.

O Pai, no entanto, consagrará o bem, onde quer que o bem esteja.

É indispensável não atentarmos para os indivíduos, mas, sim, observar e compreender o bem que o Supremo Senhor nos envia por intermédio deles. Que importa o aspecto exterior desse ou daquele homem? Que interessam a sua nacionalidade, o seu nome, a sua cor? Anotemos a mensagem de que são portadores. Se permanecem consagrados ao mal, são dignos do bem que lhes possamos fazer, mas se são bons e sinceros, no setor de serviço em que se encontram, merecem a paz e a honra de Deus.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Extraído de: http://anjo-de-resgate.blogspot.pt

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

AS DOENÇAS NA VISÃO ESPÍRITA


O Espiritismo tem uma grande contribuição a oferecer à Medicina e às escolas que lidam com a saúde humana.
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. O Espiritismo, porém, amplia essa visão e ensina que saúde é o estado de completo bem-estar biopsicossocioespiritual, pois leva em consideração os fatores biológicos, psicológicos, sociais e espirituais que influenciam o ser humano em sua passagem pela existência terrena.
 
Diferentemente da Medicina do Corpo, que ainda é exercida em larga escala nos dias de hoje, o Espiritismo descortina um novo modelo, o da Medicina da Alma. 
 
No paradigma médico-espírita, o ser humano é um conjunto complexo, constituído de corpo físico, corpos sutis e alma; a prioridade, no entanto, na direção desse conjunto, é a da alma. Compete, pois, ao espírito imortal, a construção do seu destino terreno e, consequentemente, a da manutenção da sua própria saúde.
 
Segundo esses conceitos, o fato de uma pessoa não exteriorizar doença durante determinada fase da existência, pode não significar que ela esteja saudável. Assim, a criatura pode apresentar-se aparentemente saudável durante um período, mas já trazer no perispírito as marcas indeléveis da doença que eclodirá um pouco mais adiante, segundo a lei de ação e reação, que tem no tempo o principal fator desencadeante. 
 
Segundo os princípios espíritas, a questão saúde-doença está profundamente vinculada à lei de causa e efeito, ao carma. André Luiz explica, no livro Ação e Reação, que carma designa “causa e efeito”, porque a toda ação corresponde uma reação. Quer dizer que está ligado a ações de vidas passadas. Assim, o carma seria uma espécie de “conta do destino criada por nós mesmos”, faz parte do sistema de contabilidade da Justiça Divina.
 
Segundo esse princípio, a criatura humana tem de dar conta de tudo que recebe da vida, de todos os empréstimos de Deus, patrimônios materiais, inteligência, tempo, afeições, títulos, e também do corpo físico, que lhe é concedido para o aperfeiçoamento espiritual. E será sempre assim, na roda viva da evolução espiritual em que deve se empenhar, tendo em vista a conquista de amor e sabedoria. 
 
Aprendemos, com os Mentores Espirituais, que a percentagem quase total das enfermidades humanas tem origem no psiquismo. Assim, orgulho, vaidade, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da alma, que geram perturbações e doenças nos seus envoltórios, quer dizer, no corpo espiritual ou perispírito e no corpo físico. 
 
Assim, no estudo de toda doença, é preciso levar o perispírito em consideração, mesmo porque a cura do corpo físico está diretamente subordinada à cura desse envoltório espiritual. Há exemplos importantes nos livros da coleção André Luiz que elucidam o nosso estudo. Vou citar apenas dois deles.
 
Vejamos o caso de Segismundo, em Missionários da Luz. Em vida passada, por causa de Raquel, ele tirou a vida física de Adelino com um tiro, que atingiu a vítima na altura do coração. Na vida atual, Segismundo renasceu como filho de Adelino e Raquel e trouxe, já na formação do seu corpo físico, o problema cardíaco que só se manifestará mais tarde, como doença do tônus elétrico do coração, após os 40 anos de idade. 
 
As doenças, em geral, surgem relacionadas à idade em que as faltas foram cometidas.
 
Em outro livro, Ação e Reação, podemos acompanhar o caso de Adelino Silveira. No século XIX, Adelino era filho adotivo de um fazendeiro de grandes posses. Ambos eram muito unidos. Aos 42 anos, seu pai casou-se com uma jovem de 21 anos, a mesma idade de Adelino. Aconteceu, porém, que os dois jovens – Adelino e a madrasta – apaixonaram-se e ambos tramaram a morte do pai e marido. A pretexto de cuidar do pai enfermo, Adelino deu uma bebida forte ao dono da fazenda e depois ateou fogo ao seu corpo. Foi uma morte muito dolorosa. Depois de tudo consumado, Adelino casou-se, mas não conseguiu ser feliz, atormentado pelo remorso. No mundo espiritual, os padecimentos foram intensos e contínuos. Finalmente, arrependido, reencarnou no século XX como Adelino Silveira e, desde pequeno, teve seu corpo tomado por um eczema extenso, que o dominava quase por inteiro.
 
Como podemos observar, as ações praticadas vincam o nosso perispírito e se refletem no corpo físico que age como uma espécie de filtro das impurezas.
 
Assim, em matéria de saúde e doença, temos de levar em consideração as ações das vidas passadas e as da existência atual para que as nossas conclusões não sejam falhas ou incompletas. 
 
Ao estudarmos esses casos, podemos constatar também o importante papel que a dor tem em nossas vidas. Segundo o benfeitor Clarêncio: Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.
 
Marlene Nobre
para o programa Portal de Luz
 
Exibido em 22/09/2009
 
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