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"... O amor é a religião que vai transformar o mundo... o querer bem... o querer o bem do outro..." - Padre Fábio de Melo

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

FATALIDADE E LIVRE-ARBÍTRIO



Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma, em prece, roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.
Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.
Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas…
Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor…
Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor…
E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a benção da volta.
Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.
É, por isso, que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária. Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.
Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.
EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: “NASCER & RENASCER”– Edição: GEEM

karunesh- Layers of Tranquility

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

'JESUS E VIDA' - Divaldo Franco

Descrição: 

Palestra sobre o tema: "Jesus e Vida", proferida pelo Professor Divaldo Pereira Franco, na sede da Sociedade Espírita Fraternidade, em Paramirim-BA, no dia 08 de agosto de 2013.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

CHEGANDO AO CORAÇÃO DE DEUS


Numa cidadezinha chamada Vila dos Passarinhos, morava padre Santinho.
O sacerdote era bastante idoso. Bem humorado, conversava com todos, até mesmo com os animais que ele encontrava.
Por esse hábito, muitos diziam que ele estava se tornando senil.
Padre Santinho, por outro lado, não se importava com esses comentários. Continuava a falar com os animais e a orar por toda a população da cidade, que ele amava profundamente.
Suas fervorosas preces pareciam adquirir asas e, à noite, entravam nas casas, bem de mansinho.
No dia seguinte, sem saber o porquê, todos acordavam felizes e rindo por tudo e por nada.
Num domingo ensolarado, chegou ao vilarejo um novo padre, muito jovem. Depois desse dia, não houve mais espaço para padre Santinho.
A comunidade o julgava muito idoso para continuar com suas funções de sacerdote.
Embora agradecidos pelos mais de cinquenta anos que ele estivera à frente das funções religiosas na cidade, preferiram que o mais jovem continuasse com as tarefas litúrgicas.
O bondoso velhinho foi embora e todos na vila continuaram suas vidas.
O sacerdote foi para as montanhas, um local cheio de melodia por conta do cantar dos pássaros.
Todas as manhãs ele era despertado por suave música, passando o dia em oração pelos seus queridos amigos do vilarejo.
Todavia, numa manhã radiosa, ele não acordou com os passarinhos. Partiu, retornando ao lar espiritual.
De sua morada nas estrelas do infinito e do Eterno, rogava ao Criador pelos seus amados amigos da Vila dos Passarinhos.
E todo amanhecer da população do pequeno vilarejo permanecia especial.
Todos, embalados pela sinfonia amorosa das preces de padre Santinho, continuavam acordando felizes e rindo sozinhos.
* * *
Amar não é tarefa fácil. Exige resignação, humildade, paciência, caridade e outras virtudes que estamos a cada passo conquistando, mas que ainda não foram de todo compreendidas e vivenciadas.
O convite do Cristo prossegue sendo: Aquele que deseja me seguir tome a sua cruz e siga-me.
A ira, a inveja, o orgulho, o egoísmo ainda existem dentro de nós e, vez ou outra, pairam sobre nossos corações.
Tais mazelas morais formam a cruz que trazemos em nosso foro íntimo, cruz que nos compete carregar, se desejamos seguir os exemplos ensinados por Jesus.
Contra as enfermidades do Espírito, a recomendação eterna do Mestre: Orai e vigiai.
Tenhamos na prece a fortaleza de renunciarmos aos antigos hábitos e construirmos em nosso interior o homem novo que devemos ser, a fim de alcançarmos a felicidade.
A prece é poesia celeste com a qual nos mantemos conectados com a essência Divina que existe em cada um de nós.
Tal essência é o traço, a assinatura do Criador em cada ser, que faz com que, constantemente, Deus esteja em nós e nós estejamos em Deus.
Assim, confiemos: todas as nossas preces chegam ao coração do Criador. E Ele sempre nos responde. Tenhamos, portanto, ouvidos de ouvir!

Redação do Momento Espírita, com base no conto Padre Santinho, de Bernardo Bam, disponível em
Em 22.10.2013.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

QUANDO FALAR...


As palavras bondosas são como o mel, doces para o paladar e boas para a saúde, diz Salomão, em seus versos bíblicos.
Com os Espíritos superiores aprendemos que a palavra educada é o alvorecer do coração. Conversar é mostrar por fora o que existe por dentro. Enfim, a nossa boca é a nossa ferramenta e nossa grandiosa oficina onde o artista é o Espírito.
Dessa forma, a nossa palavra pode socorrer, estimulando os caídos a se levantar, aqueles que dormem a despertar, os errados a se corrigir e os agressivos a se acalmar.
As nossas palavras são sons revestidos dos nossos sentimentos, por isso, quando falarmos a respeito do amor, falemos como quem ainda conhece muito pouco, para nós mesmos absorvermos cada frase que brote do coração.
Quando falarmos a respeito da dor, deixemos abertas as janelas da alma para compreender que amor e dor são tão parecidos que até os confundimos, ao vê-los bem de pertinho.
A criança chora de fome e o amor lhe estende pão. O doente geme e o amor lhe estende o remédio e segura-lhe a mão.
Quando falarmos sobre a paz, façamo-lo mesmo no rumor da guerra, para sermos ouvidos na mais alta voz.
Falemos da paz a quem faz a guerra tanto quanto para os que conosco vibram pela paz. E apliquemos os métodos da paz em nossas vidas porque nossas atitudes darão maior credibilidade ao nosso verbo.
Quando falarmos a respeito da fome, busquemos saciar a fome de alguém, tanto quanto aprendamos a abençoar a mesa farta do nosso café da manhã, do almoço e do jantar.
Diante de pratos que não apreciemos, recordemos os que morrem à fome, todos os dias e em vez de esbravejar por não ter nada para comer, levantemo-nos da mesa, abramos a geladeira e escolhamos algo que nos agrade para a alimentação.
Quando falarmos sobre amizade, estendamos as mãos e alcancemos os amigos, a fim de provar a nós mesmos aquilo que gostamos de dizer aos outros.
Quando falarmos a respeito da felicidade, acreditemos nela e a cultivemos, enumerando os tantos itens que constituem a nossa felicidade. Vamos, com certeza, descobrir que temos maiores motivos para sermos felizes do que infelizes.
Quando falarmos a respeito da fé, demonstremos que a nossa própria vida é regida pela fé, não nos permitindo abraçar pelo desespero, nem pela rebeldia.
Quando enfim, falarmos de Deus para as criaturas, falemos do Deus-amor que não faz distinção dos seres porque é o Criador de todos.
Falemos a respeito do Deus-Pai que abençoa todos os Seus filhos, em todas as nações, em todo o Universo, por ser o excelso Pai que aguarda a todos no Seu reino, não importando o século, a dimensão e o caminho longo, sinuoso ou curto que tenha percorrido para chegar até ele.
*   *  *
Mesmo que não saibamos, somos exemplo para alguém.
Sempre existem pessoas que estão observando os nossos atos, mesmo os equivocados, e se afinam com eles.
Desse modo somos responsáveis, não só pelo que realizemos, como também pelo que as nossas ideias e atitudes inspirem a outros indivíduos.
Cuidemos do que falamos e realizamos, para que os nossos observadores se edifiquem e ajam corretamente.

Redação do Momento Espírita, com base no texto Palavras e palavras, de Daltro Rigueira Vianna; no texto Quando falar de amor, de autoria ignorada e no cap. CXX, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 10.10.2013.


LONG Playlist of Relaxing Soft Piano Music to Sleep and Study

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

É DANDO QUE SE RECEBE

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A visão filosófica de Francisco de Assis é profundamente importante, permitindo-nos a compreensão maior do modo como ele viveu pelos caminhos do mundo.
O missionário incomparável lançou mão de instrumentos de vida muito especiais, como as coisas simples de seu tempo.
A percepção íntima de que, em última análise, ninguém é possuidor de coisa alguma no mundo das formas físicas, levou-o a continuadas renúncias e a uma viagem fundamental para dentro de si.
No íntimo de seu ser, encontrava a orientação segura de Jesus a propor que procurasse conquistar a si mesmo, pois aí estaria a riqueza verdadeira, a que não pode ser usurpada por nenhum gatuno, que nenhuma traça pode corroer e que não é consumida pela oxidação.
Entendia isso e percebia como são fugazes os haveres materiais. Como são perecíveis. Como são temporais. Tudo é extremamente vulnerável à ação indomável do tempo.
O pobrezinho de Assis nos clareia os caminhos, mostrando que devemos buscar sempre, em primeiro lugar, valores que pulsem no meio dessa atemporalidade.
O que pertence à alma é aquilo que essa alma pode conduzir consigo, onde quer que vá, onde quer que esteja.
Os únicos valores passíveis de impregnar a alma, tornando-se sua parte constitutiva, como brilho, cor, realidade, decorrem da frequência intensa, desenvolvida através do comportamento individual.
Na conclusão filosófica do jovem de Assis, é dando que se recebe, não registramos nenhuma referência a qualquer coisa material, mas às doações da alma.
É assim que, pelas leis da sintonia, da reciprocidade, ou de causa e efeito, concluiu que o que parte de nós é, de fato, o que a nós retorna.
A sementeira é sempre livre, mas a colheita é obrigatória.
Na figura apresentada por Jesus, o que se oferece ao solo, o solo devolve, ampliado, renovado, sejam aromas de flores, sejam espinhos.
*   *   *
Semeemos simpatia, e a teremos de volta. Espalhemos farpas e as veremos de retorno.
Distribuamos esperança e nos veremos esperançados. Semeemos agonia, e poderemos contar com a ação do desespero, logo mais.
Ofertemos nosso tempo precioso para atender ao próximo, e veremos que as preocupações do nosso próprio coração também estarão sendo atendidas.
Doemos nosso sorriso ao mundo e o mundo, dentro de nós, sorrirá satisfeito.
Perdoemos aquele familiar que falhou conosco mais uma vez, e perceberemos que, quando nós errarmos, encontraremos mais facilmente o autoperdão.
Semeemos a paz, o otimismo, em meio ao negativismo viciante dos dias atuais, e colheremos tranquilidade em meio ao caos, silêncio em meio à balbúrdia ensurdecedora.
É dando que se recebe. É dando-nos, doando-nos que receberemos a recompensa da consciência pacificada, cumpridora de todos os deveres para com Deus, o próximo e a nós mesmos.
Amemos e nos estaremos amando. Perdoemos e estaremos nos perdoando. Doemos e já estaremos recebendo.
Experimentemos a doce exortação de Francisco de Assis e nos sintamos  em  paz, desde agora. 

Redação do Momento Espírita, com base no cap.20 do livro A carta magna da paz, pelo Espírito Camilo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter. Em 1.10.2013.


Relaxing Music I

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

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